Conhecida também pelos nomes de 'Castelo de Oppi', iniciou sua atividade como uma antiga estação de reabastecimento dos romanos (um local onde os viajantes paravam para descansar, restaurar e trocar de cavalos) há cerca de 2000 anos, graças à sua estratégica localização ao longo da movimentada Via Emilia, ficando no meio do caminho entre as cidades de Piacenza e Parma.
Inicialmente, a estação era dedicada aos oficiais de alto escalão das tropas romanas que estavam em trânsito para o norte do império romano. Posteriormente, as atividades da estação foram estendidas a todos os viajantes da Via Emilia. Registros que datam do início dos anos 1500 indicam que a TENUTA OPPI era muito ativa como pousada. Era prática comum na época que os viajantes comessem e bebessem dos produtos feitos diretamente nas instalações, o vinho representava a principal receita da propriedade, passando a ser conhecida como TENUTA OPPI, ( por causa das muitas árvores de ópio que podiam ser vistas em frente à vinícola). Essas árvores eram amplamente cultivadas como suporte na condução das videiras.
O serviço da estação de base continuou bem até o início de 1800, quando Marie Louise da Áustria (segunda esposa de Napoleão Bonaparte), duquesa de Parma e Piacenza, que muitas vezes parava nesse local para se refrescar durante suas viagens a Piacenza, decidiu que a estação serviria como uma boa residência particular, pois estava idealmente localizada e facilmente acessível, tanto de Parma quanto de Piacenza, e desfrutava de uma privacidade muito melhor do que sua própria corte em Parma. Então, ela decidiu comprar a residência em particular. Com a aquisição, foi impulsionado o desenvolvimento agrícola em seus domínios, introduzindo novas variedades de videiras da França (Marsanne e Cabernet, entre outras) e, assim, Villa Oppi produziu o primeiro corte "Bordeaux" já alcançado na Itália em 1820, através de uma combinação de uvas francesas e italianas.
Produtor: Villa Oppi
País / Região: Itália / Veneto
Descrição: Apresenta cor vermelha rubi intensa e brilhante com nuances de granada. No nariz exibe efusivas notas de ameixa negra madura, chocolate e café. Em boca é haromonioso e complexo com taninos sedosos, maduros e bem aparados. Final longo e persistente.
Castas: 70% Corvina Veronese, 25% Rondinella, 5% Corvinone
Grad. Alcoólica: 15%
Consumo ideal: Até 2029
Gastronomia: Carnes vermelhas estufadas como Brasato al Barolo, pratos de javali ou cordeiro e risotto al Barolo com fondue de queijo e trufas. É excelente com chocolate amargo e apreciado sozinho como vinho de meditação.
Premiações:
VIVINO - 4.5