Fundado em 2007, El Enemigo é o projeto pessoal de Alejandro Vigil, enólogo chefe de Catena Zapata, e de Adrianna Catena, filha mais nova de Nicolás Catena.
Tendo à sua disposição uma ampla gama dos melhores vinhedos da região de Mendoza — pertencentes à família Catena — Alejandro Vigil selecionou parcelas específicas das uvas que pudessem dar origem a vinhos com uma personalidade distinta dos talhados por ele em Catena Zapata.
Adrianna estudou História em Oxford e parece contribuir conceitualmente para elaboração dos vinhos, ou seja, estabelece junto com o enólogo as concepções “filosóficas” gerais dos vinhos, e foi a partir dessas reflexões que surgiram os nomes dos vinhos El Enemigo e El Gran Enemigo.
Para Adrianna e Alejandro, nós somos nosso maior inimigo, ou seja, El Enemigo é o nosso ímpeto tolhido, cortado, nossos medos postos como barreira, é aquilo que nos impede de fazer algo, nos impõem limites. Tal pensamento surgiu numa conversa entre o enólogo e a historiadora onde analisavam diversos momentos históricos e perceberam que personagens importantes (Aníbal – ano 266 a.C., Gengis Khan – ano 1227 d.C.) foram limitados por esta força interior que os impediram de avançar e derrotar seus inimigos externos, adiando decisões e conquistas que seriam grandes vitórias históricas.
Alejandro Vigil é hoje o grande nome da enologia da Argentina, sendo a força motora para outros grandes enólogos que estão caminhando juntos e são movidos por concepções e ideais semelhantes, a saber, dentre outros, os irmãos Michelini (Matías e Juan Pablo) e Daniel Pi. Em 2013, a Revista Decanter (Power List, “Ones To Whatch”) o destacou como um dos 50 nomes mais importantes e influentes da enologia mundial
Produtor: Bodega Aleanna
País / Região: Argentina / Mendoza
Descrição: A cor roxa profunda com bordas violetas e reflexos azulados demonstram que ainda é um vinho jovem. Na taça, ao girar percebemos densidade e concentração muito elevadas. No nariz é possível lembrar incisivamente cereja e groselha doces e frescas, numa segunda camada madeira e cravo. Na boca uma superestrutura eletrizante com acidez, taninos e doçura todos evidentes e numa desarmonia “pós-moderna” e proposital marcando o estilo. Ainda é possível perceber um frescor que se prolonga em persistência juntamente com nuances de anis, especiarias, frutas tropicais, amora (marcante) e mais frutas vermelhas. Ao final um gosto levemente amargo que também persiste junto com um suave defumado. Literalmente, um caos harmônico. Parece que é tão denso e voluptuoso que te faz descer até o inferno, mas tão harmônico e sincero que te faz perceber que o inferno na verdade é o paraíso. Um vinho delicioso.
Castas: 85% Cabernet Franc, 15% Malbec – Colheita manual e selecionada.
Evolução: O vinho matura por 15 meses em foudres de 100 anos.
Grad. Alcoólica: 13,5%
Consumo ideal: Até 2030
Gastronomia: Cordeiro marroquino, pappardelle ao funghi e jamón, empanadas cordobesas, filé de peito de pato grelhado com manteiga de ervas, berinjela recheada com cogumelos, queijos duros.
Premios:
Robert Parker - 96 Pontos
James Suckling - 96 Pontos
Tim Atkin - 96 Pontos
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